Microchips poderão substituir métodos de pagamento

microchips como pagamento
Fonte: Pexels

Apesar de muitos acharem que isso parece o enredo de um filme de ficção científica, na Suécia a startup Epicenter já oferece aos seus colaboradores a chance de implantar no corpo um microchip do tamanho de um grão de arroz, o qual serve para substituir cartões de crédito, cartões para os meios de transporte públicos e também o cartão magnético que permite o acesso às instalações da empresa.

De acordo com o CEO da startup, Patrick Mesterton, a maior vantagem da implantação desse chip é a conveniência que ele é capaz de oferecer. Ao invés de carregar chaves ou cartões, os funcionários que possuem o microchip conseguem abrir as portas no local de trabalho apenas ao gesticular com as mãos, por exemplo.

Além da Epicenter, algumas outras companhias europeias também já começaram a adotar a medida nos últimos anos, tendo em vista que essa tecnologia já existe há algum tempo, mas vinha sendo utilizada de outras formas, como no rastreio de animais domésticos e de encomendas. Foi apenas recentemente que as empresas perceberam as vantagens de utilizar esses chips também nos seres humanos.

A tecnologia empregada nos microchips é a chamada comunicação por campo de proximidade, a qual ao ser ativada pelo leitor a alguns centímetros de distância, possibilita que os dados sejam transmitidos através de ondas magnéticas. Biologicamente, os especialistas já comprovaram que a implantação do chip é segura e não apresenta riscos para a saúde.

Enquanto essa tecnologia não chega aos cassinos online, os usuários do JackpotCity podem utilizar os métodos de pagamento mais comuns da atualidade, como cartões de crédito MasterCard e Visa, e carteiras digitais como Neteller e Skrill, todos completamente seguros e confiáveis.

Segurança de dados e controvérsias

De acordo com o microbiólogo Ben Libberton, que faz parte do prestigiado Instituto Karolinska, caso o conteúdo desses microchips caía em mãos erradas, os hackers teriam acesso a diversas informações pessoais e sigilosas. E essa questão só vai se agravar conforme os chips forem se tornando mais modernos e sofisticados.

Segundo ele, os dados armazenados em um chip implantado poderiam revelar informações como o histórico de compras de um indivíduo, o percurso que ele costuma realizar saindo do trabalho até chegar em casa, relatórios médicos e muito mais. As possibilidades do que fazer com esse tipo de conhecimento são infinitas, sendo impossível prever os desfechos em potencial.

Especialista atesta em favor da segurança do chip

Para a pesquisadora Kayla Heffernan, que está cursando PhD no estudo sobre aplicações tecnologias que podem ser inseridas no corpo, os microchips implantados ainda são bem simples e não apresentam os riscos que muitos estão especulando. Em entrevista ao jornal The Guardian, a especialista assegurou que o chip não possui a capacidade de rastrear quem o utiliza, e também não conta com uma bateria, o que impossibilita as chances de haver um sensor de GPS no mesmo.

Assim como Hefferman, o CEO da Epicenter também é um grande defensor dessa tecnologia. Ele assegurou que, no início, também teve algumas dúvidas sobre as implicações de inserir o chip em seu corpo, mas logo depois decidiu seguir adiante e, até o momento, não se arrependeu, assim como os mais de 150 funcionários de sua startup que também possuem o microchip.

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