Uma nova internet... das pessoas?

internet das pessoas

Fonte: Geralt

No princípio, seu computador possuía internet. Pouco depois, seu celular também passou a contar com o recurso. Logo vieram os videogames, tablets e as smart TVs. Atualmente, aparelhos de som, controladores multimídias (os homepods) e até mesmo geladeiras estão conectadas a serviços pela internet. É o que chamamos, em certa medida, de internet das coisas.

Porém, todo esse avanço na conectividade trouxe mudanças nas relações humanas e no próprio ambiente que não são totalmente benéficas. Não é preciso ir muito longe para presenciar uma situação na qual a internet e suas ferramentas parecem interferir em questões de forma bastante irresponsável e unilateral, como os casos de mineração de dados privados e disseminação de notícias falsas.

Em meio a esse cenário, estudiosos se perguntam se não chegou a hora de pensarmos em uma internet das pessoas (IoP – internet of people) ao invés de uma internet voltada a coisas. Ao colocar o usuário em primeiro lugar, questões éticas poderiam ganhar maior relevância e você navegaria com mais segurança, assim como quando está se divertindo com os jogos de roleta online no JackpotCity.

Quais problemas enfrentamos?

Conforme comentamos anteriormente, é inegável todos os benefícios trazidos pelos avanços da rede. Mas isso não significa que a tecnologia não possa ser alvo de críticas, e é isso que muitos pesquisadores e até usuários estão fazendo. Diversas são as questões levantadas, mas citaremos algumas:

Privacidade – certamente, esse é um dos pontos mais criticados em relação ao avanço da internet e da abordagem IoT (internet das coisas). Estamos rodeados de dispositivos que registram o que falamos, o que compramos e locais que frequentamos, e utilizam esses dados para publicidade (na melhor das hipóteses). Cada vez mais, o usuário perde o controle sobre seus dados.

Da IoT à IoP – coisas para pessoas

Pensando nos problemas acima e em muitos outros, mas sem perder de vista os benefícios que uma sociedade conectada traz (e pode trazer ainda mais), pesquisadores começaram a discutir como revolucionar a internet que conhecemos em busca de um novo conceito mais voltado para as necessidades e direitos do usuário.

Nesse cenário, a internet ideal seria aquela na qual toda informação é verificada pelas hospedagens – como o Facebook – em busca de notícias falsas; os termos de privacidade seriam claros e os métodos não invasivos; a privacidade seria restaurada ao mesmo tempo em que o anonimato não mais fosse uma possível saída para o crime cibernético.

O debate foi tema de uma palestra no IT Forum X, em outubro de 2019, em São Paulo. Souvenir Zalla, CEO do Edge Group, discutiu como a transição da IoT para a IoP seria feita do ponto de vista dos benefícios para o usuário, propiciando uma maior integração entre pessoas e serviços. Para o empresário, a neurociência é a resposta para dar o próximo passo em direção a uma nova internet.

Agora, basta saber se a parte que diz respeito à privacidade e demais problemas será, de fato, abordada com a mesma motivação. E você, abriria ainda mais mão da sua vida privada para obter mais praticidade ou é do time que acredita que a revolução deve beneficiar o internauta enquanto cidadão?

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